
Sempre digo que o que me impressiona no povo Maranhense, é a hospitalidade, o carinho como eles acolhem o povo que chegam em suas terras, mesmo não tendo nenhum conhecimento, eles são muitos simples e acolhedor, por isso não posso esquecer o Pb. Francisco e sua esposa Irmã Wilma na cidade de Grajaú-MA, que nos acolheram ao chegar na igreja e sem conhecer nos hospedou em sua casa, e com sua família para passarmos a noite, nisso quero glorificar o nome de Jesus, pois mesmo antes que lhe mostrasse minha credencial de Pastor, ele falou que não precisava, pois conhecia cara de quem é servo de Deus.
Aquela acolhida se deu pelo fato de ter chegado de Palmas-TO, até a cidade de Grajaú-MA, já por volta de 19 hs, e mesmo sendo crente e temendo a Deus, é preciso vigiar, pois teria que passar por uma Reserva Indígina, e como não conhecia a estrada, me falaram ser muito perigosa, uma vez que acontecia muitos assaltos, às vezes até mesmo dos brancos para culpar os índios e com isso não quis arriscar.
Pela manhã foi uma viagem tranquila, passamos pela tão famosa reversa indigina e a única coisa que vimos foi algumas indiazinhas pedindo dinheiro na estrada, que acredito que esse mau costume, deve ter aprendido com os brancos.

Ao retornar a Palmas, passei novamente pela Reserva, era manhã e precisei parar naquele lugar que na vinda foi assustador, agora parada obrigatória, pois ali vi um Templo da Assembléia de Deus, e enquanto verificava o problema no carro, apareceu a Missionária Antonia, dirigente daquela igreja, que nos ofereceu um cafezinho e disse ter se alegrado com nossa visita, no momento em que paramos ela estava orando e falou que se fosse da vontade de Deus, nos conhecer, depois da oração iria nos ver, pois percebeu ser cristãos, declarando ainda que sentiu um grande amor por nossa família, assim mais uma vez glorificamos a Deus, agora por mais uma amizade conquistada, pois percebemos ser uma mulher de Deus.

O que quero dizer com isso, é que Deus tem seus propósitos, fomos parar justamente no lugar onde na ida estávamos com medo, pois ali existem Índios que servem a Deus, naquele lugar conhecemos uma serva do Senhor, alguém que deixou sua cidade e família, para fazer a obra de Deus, e que aquilo que aparentemente parecia ser tão perigoso, foi um lugar de benção pra nossas vidas.
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