
Na Idade Média, a noiva fazia o percurso, a pé, para a igreja e no caminho ia recebendo flores, ervas e temperos que lhe trariam ventura e boa sorte. Ao final do trajeto, ela já tinha formado um buquê com esses presentes, e cada um possuía significado específico.
As ervas para proteção e espantar os maus espíritos, as flores representando os sentimentos da noiva - a hera como símbolo da fidelidade, o lírio da pureza, as rosas vermelhas do amor verdadeiro, as de laranja a fertilidade. Ao final da cerimônia, a moça que conseguisse pegar o buquê lançado às cegas por ela seria a próxima a casar.
Na Europa, origem do costume, a flor mais utilizada - até hoje - é muguet du bonheur, o lírio da felicidade, a primeira flor que surge depois do degelo, branca e muito perfumada.
O aroma que os buquês exalam é renovador e purificador. Não esqueçamos que o olfato é um dos sentidos mais apurados da espécie humana.
Montar um buquê de flores na hora do casamento é, portanto, delicada mensagem que se deixa para o casal, desejo em forma de flor, da felicidade que virá.
Fonte: http://revistalingua.com.br/textos/107/artigo326652-1.asp
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