segunda-feira, 25 de novembro de 2019

RACISMO

Em pleno século XXI, mais de 500 anos após ser abolida a escravatura, infelizmente ainda nos deparamos com cenas e atos de racismo em nosso país e fora dele. Por mais que existam movimentos de conscientização, programas voltados ao tema, dia da consciência negra, mas como uma doença incurável, esse mal ainda está difícil de ser contido. 

É difícil compreender o que motiva, se existisse um motivo, para alguém querer ser melhor que outro, achar que devido sua cor seja mais bem-aventurado. Esquecem suas origens, que tem sangue africano, que a cor não fala mais que o caráter e não mede a capacidade de ação diante das circunstâncias da vida. O racismo mostra o ser humano como pior de todos os animais, que se orgulha de uma cor que não condiz com um comportamento tão desprezível. 

As estatísticas comprovam que os números são alarmantes, seja de discriminação, violência, mortes, enfim, tudo relacionado ao negro, é exagerado quando de forma negativa. Mas que é sempre um ato de heroísmo ou caso de noticia em primeira página, quando alguém de cor negra se destaca e mostra seu valor, uma vez que ainda é crescente a onda de alguns “brancos” acharem que são seres superiores, e que devem maltratar os negros ou usar com eles atitudes de desrespeito. 

E não é só no Brasil que isso acontece. Em novembro de 2019, uma cena lamentável marcou o jogo entre Shakhtar Donestk e Dínamo Kiev, pelo Campeonato Ucraniano, torcedores do time de Kiev, fizeram ofensas racistas para jogadores rivais, entre eles os brasileiros Taison e Dentinho. Que vaiado pela torcida, Taison acabou se irritando e chutou a bola em direção aos torcedores, que continuavam aos gritos, e desta vez, o atleta fez gestos obscenos para eles. 

Tempos atrás, o jogador Daniel Alves, que na época jogava no Barcelona, em uma partida pelo campeonato espanhol, foi surpreendido com uma banana que jogaram na direção dele, ao contrário de Taison, o atleta, com naturalidade pegou a banana e comeu. 

O torcedor que jogou a banana em Daniel Alves durante a partida, foi identificado e punido, retirado o seu carnê de sócio e banindo do estádio pelo resto da vida. Taison foi expulso de campo pelos gestos obscenos, atitude tomada em um momento que achou que aquilo seria a melhor forma de vingança. 

Leis deveriam realmente ser mais severas, muito rigor e com punições duras para os agressores, que fisicamente ou verbalmente, por vezes deixam marcas profundas em alguém, como se os mesmos fossem culpados de algum crime pelo simples fato de ter nascido negro. O novo Código Disciplinar da Federação Internacional de Futebol e Association - FIFA, Órgão máximo do futebol, dá mais poder aos árbitros contra o racismo. Ficou decidido que a partir do mês de julho de 2019, os árbitros podem suspender um jogo de futebol por incidentes racistas, e até mesmo encerrar a partida e atribuir a derrota ao time infrator. 

Essa medida, entretanto, só será posta em prática após o juiz aplicar o “procedimento de três etapas” para tais incidentes: solicitar um anúncio público para exigir que tal comportamento pare. Suspender o jogo até que essas atitudes cessem e, finalmente, abandonar a partida definitivamente. 

Somente desta forma, que essas criaturas poderão pagar por seus atos infames e desrespeitosos, pessoas de tal natureza não pode transitar entre os normais, nasceram para viver isolados da sociedade, uma vez que são nocivos quando se misturam, não dignos de misericórdia, pois a prática do racismo é um ato bem pensado, em que o sujeito tem bastante tempo para pensar antes de cometer.

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